Uma estranha e repentina epidademia de "cegueira branca" começa a assolar a humanidade, e quando o marido contaminado de uma mulher é mandado para quarentena ela - que ainda vê - resolve ir com ele. Segue-se então a história daquelas pessoas presas, e daquele mundo cego, pelos olhos da única pessoa que manteve sua visão.
Uma das obras mais famosas do único autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura, José Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira foi lançado em 1995, sendo depois traduzido para diversos idiomas. Em 2008 foi produzida uma adaptação para o cinema, dirigida por Fernando Meirelles e estrelada por Julianne Moore e Mark Ruffalo. Ambos o filme e o livro foram criticados pelo o que muitos consideraram um excesso na "animalização" da sociedade adivinda da epidemia, ao mesmo tempo em que foram elogiados por desnudar a humanidade e provocar a reflexão, logo, Pode ser Subjetivo. Muito MESMO!
Ensaio sobre a Cegueira dá exemplos de:
- Deficiente Igual A Incapaz: Subvertido (ou não), entre os novos cegos, os cegos antigos se viram melhor, um deles chega até a comandar uma gangue.
- Todos O Chamam de Garçon: Todo mundo chamado por alguma característica. O primeiro cego, a mulher do primeiro cego, o médico, a mulher do médico, a rapariga dos óculos escuros, o velho com a venda no olho, o rapazinho estrábico...
- Chuva Feliz: A chuva quando todos chegam no apartamento é razão de felicidade.
- O Imune: A mulher do médico parece ser a única a salvo da cegueira.
- Ame-O Ou Deixe-O: O filme.
- A Luz Não é Boa A cegueira branca não parece nada simpática.
- Narrativa Sem Nome: Narrativa inteira sem nomes, de fato.
- Favela Cibernetica: É só ver a premissa do livro, não dá para negar. É ficção-científica e só não é catalogado nessa seção porque Saramago ganhou um Nobel, e isso incomodaria os acadêmicos.
- Atire No Cachorro: Roube o cego.
- Onde Judas Perdeu As Botas: Não se sabe nada sobre o país, ou mesmo a cidade, na qual a história se passa.
