— Samuel Johnson
— Dracula, Castlevania: Symphony of the Night
Os vilões clássicos têm a tendência de, quando as coisas ficam feias, se transformarem em monstrengos enormes. Um cientista louco pode tomar seu próprio mutágeno em um momento de urgência, um ciborgue transforma o seu corpo em uma bomba viva, ou uma inimiga mais branda revela sua forma real terrível. É quase certeza que eles vão ficar bem mais inchados, feios, ou simplesmente desfigurados. Às vezes, isso é mais sutil, e o personagem vai parecer normal ou até mais bonito, tirando umas monstruosidades gritantes que dão uma cara de perigo a ele.
Isto mostra que o vilão não está brincando, e é hora dos heróis acabarem com isso. E para aqueles de moral mais firme, isso qualifica o vilão como um monstro, tornando o fato de ter que matá-lo ok. É por isso que o item 34 da Evil Overlord List diz que "Eu nunca virarei uma serpente. Isso nunca ajuda".
Normalmente acompanhado da frase "Ninguém me viu nesta forma e viveu para contar a história!", ou "Apenas comecei a lutar!".
Nomeado em homenagem a Sephiroth, vilão de Final Fantasy VII. Ou melhor dizendo, sua música tema, pois ele tem, na verdade, sete asas. Jogos em geral adoram botar o chefão para fazer isso, mesmo quando sua forma original já é assustadora o bastante. Na verdade, é quase uma corrida de armas: graças a popularidade de Freeza em 1991, chefes com três formas são praticamente comuns, e jogos que tentam ser mais "épicos" usam ainda mais. Em JRPGs, o mas comum é ver duas formas de One Winged Angel: a forma bizarra, que é grande e assustadora, e a forma angelical, alada e acompanhada de cantos em latim. Assim que derrotada, ou depois de se tornar mais poderosos ainda, o vilão pode cruzar a linha bishonen e ir para território seguro, onde ele receberá um makeover maligno.
Exemplos:
- Um tropo comum em desenhos da Disney:
- O "disfarce perfeito" da Rainha em Branca de Neve e os Sete Anões certamente conta, visto que absolutamente horrível e reflete sua natureza interna.
- Em A Bela Adormecida e Kingdom Hearts, Maléfica se tranforma em um dragão para lutar contra Príncipe Filipe e Sora, respectivamente.
- Em ambos Aladdin e Kingdom Hearts, Jafar se transforma durante a luta em uma cobra gigante, depois em um "todo poderoso" gênio.
- Em A Pequena Sereia, quando Ariel não consegue o beijo de Eric, Úrsula quebra seu trato com Tritão e rouba o tridente deste, usando-o para virar uma versão gigante de si mesma.
- Isso é feito por Valtor, em Winx Club.
- Acontece muito em As Aventuras De Jackie Chan. Ocorre com qualquer um que use as máscaras oni, e na temporada final com o vilão Drago, ou qualquer um que absorva qualquer poder demoníaco. Porém Drago consegue TODOS os poderes dos demônios, com resultados bastante monstruosos.
- Sesshomaru , de Inu Yasha, pode se transformar em um cachorro gigante, embora ele não precise muito disso e só apareça assim duas vezes ao longo da série, uma ainda fora de combate.
- Naraku também se encaixa nesse trope, pois na batalha final no mangá ele se transforma em uma aranha de tamanho monstruoso, na qual os heróis entram. Lá, eles encontram o corpo humano de Naraku mais uma vez.
- Em Howl No Ugoku Shiro (O Castelo Animado/Andante), há um exemplo heróico quando Howl se transforma em um tipo de monstro voador parecido com um urso para combater as bombas inimigas.
- Akira é famoso por isso, graças à infame coisa feto gigante. Também inclui uma última ultra mostruosa transformação vilanesca, usada para introduzir questões sobre humanidade e mostruosidade.
- Em The Silver Chair, Príncipe Rilian fica aliviado quando a vilã que o tihna cativo se transforma em uma serpente, pois ele jamais machucaria uma moça. Claro, ele não tem problemas em acabar com ela em forma de animal.
- O Prefeito de Buffy The Vampire Slayer passou a terceira temporada inteira sendo, apesar de excêntrico e Grande Mal, aparentemente "normal". Na sua luta final - adivinhem - ele se transforma em uma cobra gigante.
- É quase uma regra que a Square-Enix deve sempre ter um chefão final que se transforma Final Fantasy IV tinha Zeromus. FFV tinha Exdeath duas vezes. FFVI tinha Kefka, com asas angelicais em sua última forma. Final Fantasy VIII tinha o falso presidente e Ultimecia. Final Fantasy X tinha Yunalesca, Seymour, e Jecht. Final Fantasy VII tinha vários. Sephiroth, que é que dá nome à trope, volta a sua forma normal após a luta, para uma batalha onde você não tem como perder. Jenova tinha várias formas, e Hojo se transforma em várias formas de monstro antes de morrer. Vincent Valentine tinha quatro formas diferentes como limit break.
- Os vilões da série Tales têm também o hábito de se transformar num monstro para a batalha final. Por exemplo, Tales Of Phantasia Dhaos transforma-se numa aberração roxa, e depois num anjo.
- Já é tradição para Ganondorf
de Legend Of Zelda transformar-se numa besta semelhante a um javali em alguma parte da batalha final. Vaati◊ também tem uma forma grotesca e amorfa, de um só olho.
- Metroid não tem o costume de dar esse tipo de forma a chefes finais (Nenhum deles é exatamente uma coisa bonita de se ver a começo de conversa), mas nas poucas ocasiões em que faz isso...
- Super Metroid é o primeiro a tentar tal manobra... Com a própria Mother Brain, que ganha um enorme corpo mecânico para sustentá-la e um raio que deixa Samus de joelhos ao final do confronto. Coisa boa aquele filhote de Metroid achar que Samus é a mãe dele...
- Metroid Fusion faz de novo com SA-X, que você enfrenta como o penúltimo chefe. Inicialmente a briga é basicamente a Samus em seu traje enfraquecido contra uma "Samus" feita de um simbiote parasita que possui toda a glória de sua Varia Suit. Isso é, até SA-X tentar acessar o código genético de todas as criaturas possíveis e se transformar em uma amálgama grotesca... Que mal consegue se mexer direito. Sério mesmo; essa parte da luta é quase um anticlímax.
- Alguns insetos. Vespas, por exemplo, passam de pálidas e indefesas larvas para pontudas, peçonhentas e voadoras máquinas de matar.
